Quais as diferenças da medicina clássica em relação a
medicina homeopática ?
A Homeopatia se diferencia essencialmente da medicina
clássica porque não é uma medicina de um sintoma, nem mesmo de uma doença, mas
a medicina daquela pessoa em particular.
O homeopata cuida do paciente antes de mais nada pelo que
ele é, muito mais do que por aquilo que ele apresenta. Diante de uma infecção,
o médico clássico procura indicar a antibioticoterapia para eliminar o
micróbio, ao passo que o homeopata procura pelo remédio que permita ao paciente
defender-se contra o micróbio.
A Homeopatia cura tudo?
Ninguém hoje iniciaria um tratamento de meningite ou de uma
tuberculose com Homeopatia, por uma simples questão de bom senso.
Quando as reações de defesa do organismo estão esgotadas ou
com risco de esgotar-se rapidamente, deve-se recorrer ao poderoso arsenal da
medicina clássica, o que não impedira que se volte à Homeopatia, para um melhor
equilíbrio da saúde do indivíduo, uma vez superado e curado o episódio grave.
Porque, na realidade, não são os métodos terapêuticos que se
opõem; às medicinas, pelo contrário, são complementares.
O que é importante na consulta homeopática?
Ao tratar um paciente com homeopatia, trata-se a doença como
uma desordem aparentemente localizada, encarando o homem doente com seu
psiquismo, suas particularidades, o meio que o envolve, sua bagagem hereditária
adquirida, as múltiplas agressões de todos os dias, psico-afetivas,
alimentares, infecciosas, medicamentosas, vacinais etc.
O médico homeopata levará em conta o homem na sua totalidade
com suas particularidades, seus modos de reagir em face da doença, naquilo que
tem de mais pessoal, apegando-se às reações mais particulares, a fim de não
confundi-las com as banais, comuns a todos. Somente a singularidade dos
sintomas expressos permite uma individualizacao satisafatória da doença e uma
terapêutica inteiramente personalizada, a nenhuma outra semelhante.
Levando em conta os vários elementos acima citados e que
constituem a bagagem do indivíduo, a terapêutica esforcar-se-á por traçar um
perfil do homem doente, definindo o seu terreno, a sua constituição, para
tráta-lo em profundidade.
E preciso ressaltar que o homeopata precisa considerar, para
uma síntese do homem doente, a absoluta necessidade de se estabelecer um
diagnóstico preciso, um perfeito interrogatório, um exame clínico minucioso e
apoiando-se, se necessário for, em técnicas de investigação habituais, como
exames de laboratório etc.
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