A MULHER E A MEDICINA HOMEOPÁTICA
Pintura de Anne Marie Zylbernan |
Começo um conjunto de artigos cujo sujeito é a mulher adulta e as
diferentes fases hormonais.
A MEDICINA HOMEOPÁTICA NÃO TRATA DAS DIFERENTES FACES HORMONAIS E SEUS
SINTOMAS, A MEDICINA HOMEOPÁTICA trata de cada mulher em especial que está passando por estas faces.
O remédio a ser administrado vai depender da história de cada uma, das
diferentes circunstâncias que existiram nesta trajetória pessoal, da bagagem
genética, da alimentação, estilo de vida, família e relacionamentos que esta mulher em especial viveu, seuhistórico de doenças,
sua forma de ver e sentir o mundo.
Um remédio homeopático para cada mulher em especial.
Os resultados do tratamento são muito satisfatórios, cada mulher em especial fica melhor, independente das
circunstâncias, seu sistema endócrino se autorregula, seu sistema emocional autorregula
também.
_” os problemas estão iguais, mas eu estou melhor! ”__, escutamos dizer.
Não podemos oferecer um remédio para o climatério ou para a
pós-menopausa, mas podemos oferecer um ótimo remédio autorregulador, para a
mulher que está passando por esse período.
O remédio homeopático regula, equilibra o que hoje na biomedicina
chama-se de: psiconeuroimunoendôcrino,... palavra longa e
difícil mas todos temos e somos , uma unidade do Ser, um sistema psiconeuroimunoendôcrino.
Confira!
Obrigado pela sua visita
Começamos pelo Climatério
Informações gerais
CLIMATÉRIO
A palavra
climatério significa fase crítica e dá nome a um período realmente conturbado
da vida feminina, que começa por volta dos 40 anos e se estende até a
pós-menopausa, quando não há mais ciclo menstrual. Sua principal característica
são as transformações físicas e emocionais decorrentes do desequilíbrio na
produção dos hormônios femininos pelos ovários. Os sintomas que marcam a
entrada no climatério são semelhantes aos de uma TPM, só que acentuada e
prolongada. A sensação de inchaço no corpo e mamas, as dores fortes de cabeça
ou enxaquecas, as alterações de humor (nervosismo, irritação, tristeza profunda
e mesmo depressão) podem manifestar-se ao longo de até quinze dias antes da
menstruação. Do meio para o fim do climatério é comum, ainda, a irregularidade
nos ciclos e a variação do fluxo menstrual.
O período de maior desconforto, caracterizado pelos sintomas clássicos
de ondas de calor, suores noturnos, insônia, sensação de fadiga, começa por
volta dos 45 ou 47 anos e só termina dois a três anos após a última
menstruação, aos 53 ou 54 anos. Esta fase que antecede o fim da menstruação é
denominado pela Organização Mundial de Saúde como perimenopausa -- termo de
origem grega. O prefixo peri, da palavra, significa em torno de. O que acontece
com o corpo feminino em torno da menopausa tem a ver com o desequilíbrio na
produção dos hormônios estrogênio e progesterona pelos ovários.
OVÁRIOS
As
mulheres já nascem com toda a reserva de óvulos que irão usar durante a vida.
Chegam ao
mundo com um suprimento aparentemente exagerado de 2 milhões de folículos e
atingem a puberdade com 400 mil.
O
processo pelo qual desaparecem mais de dois terços desse estoque imenso antes
da menarca, época da primeira menstruação, ainda é mal conhecido pela ciência.
A atresia folicular, termo técnico usado para identificar o fenômeno de perda
significativa de folículos e óvulos pelas mulheres, e que significa literalmente
estreitamento de órgão oco, faz parte da natureza dos ovários.
Tanto que
as mulheres gastam, no máximo, 450 dos 400 mil óvulos com suas ovulações antes
de atingir a idade da menopausa, quando têm a ultima menstruação e
provavelmente nenhum óvulo a mais em seus folículos capaz de continuar a sua
história reprodutiva.
Não é de uma hora para a outra que ocorre o desfecho. O desaparecimento
de folículos começa a se fazer notar a partir dos 35 anos e torna-se crônica
depois dos 45, quando a chamada atresia
dá origem a ciclos menstruais anovulatórios (sem produção de óvulos). A falha
na ovulação desencadeia um processo de desequilíbrio na produção hormonal, com
queda nos níveis de progesterona e flutuações dos níveis de estrogênios no
organismo feminino.
Dra.Graciela Alicia Martínez