11 de mar. de 2013

Medicina com tempo versus seguradoras e altas tecnologias



A tecnologia chamada “de ponta” ou “alta tecnologia” presta uma ajuda incalculável à Medicina principalmente na elaboração de diagnósticos e no acompanhamento das alterações que uma doença provoca.
Acontece porem que após a elaboração do diagnóstico, principalmente no caso de doenças crônicas, em geral fica uma insatisfação ou certa frustração por parte do paciente e muitas vezes por parte do médico ao verificar que a doença tão bem diagnosticada, não possui tratamento que cure ou possui um tratamento no qual se deve tomar a medicação pelo resto da vida.
O paciente costuma ouvir: ”_Esta doença não vai levar o senhor (a) à morte, mas deverá tomar remédio até o final dos seus dias _” Dramatismos à parte, ninguém gosta de ouvir esta sentença.
Pode acontecer também que para determinada doença não seja necessário tomar a medicação para sempre já que os sintomas desaparecem com o tratamento, mas voltam para chatear os doentes meses (ou dias) após a administração da medicação.
Qual seria então, o tipo de resposta à medicação que nos deixaria satisfeitos?
Esta questão nos remete a outras questões sem dúvida mais profundas... O que esperamos de um tratamento? O que significa para nós cura? O que significa para nós saúde?
Se nosso conceito de saúde significa o silencio total de sintomas tal vez os tratamentos atuais convencionais possam nos deixar satisfeitos. Porem, se o nosso conceito de saúde envolve nosso ser como um todo, se aproxima então ao da Organização Mundial da Saúde.

A definição de saúde da OMS desde 1947 é: “saúde é o estado de mais completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de enfermidade”.

Nas últimas décadas com o corre-corre diário pela sobrevivência, mudanças de valores onde o conceito de tempo e dinheiro confunde-se, se perderam a relação com o próprio corpo e o conceito de saúde e bem-estar acabou confundindo-se com o de não ter sintomas ou com a capacidade de estar de pé trabalhando e produzindo (o que para muitos já é bom demais).
E assim, preocupados com o “fazer” e com o “ter” acabamos esquecendo a maravilhosa capacidade (e obrigação) que temos de “ser”, sermos nós próprios, “ser” com os outros.
Quando conseguimos dar uma pausa e entrar em contacto com nos mesmos é mais fácil escutar o nosso corpo, identificar as atribulações da nossa mente e ver o caminhar das nossas emoções. A relação com nós próprios necessita de tempo e ternura para com nós mesmos, só assim pode-se saber quem estamos sendo e como estamos nos relacionando com o mundo que nos rodeia e perceber que parte do nosso corpo não está funcionando como já funcionou em tempos de mais saúde.
Quem se escuta percebe a necessidade de uma relação médico-paciente onde o professional médico também escute, escute a história de vida e a historias das doenças.
de cada paciente em particular, este médico também terá tempo para um exame físico completo.
Um médico com o perfil citado acima dificilmente o paciente encontra numa seguradora onde o médico deve ser rápido eficiente e barato.
Gastar numa proposta de saúde responsável e justa tanto para o paciente como para o médico acredito que seja o melhor investimento do nosso maior capital: a saúde.

Dra. Graciela Alicia Martínez
Especialista em Medicina Interna, Medicina Homeopática e Medicina Tradicional Chinesa.


Síndrome do pânico tem sintomas primários e secundários


A síndrome do pânico possui diversos tipos de sintomas relatados pelos pacientes. Por meio de um estudo foi possível subdividi-los em principais, secundários e doenças decorrentes da síndrome. Dessa forma, nota-se que há sintomas que aparecem em quase todos os pacientes, mas também há aqueles que são recorrentes em apenas parte deles, no entanto não deixam de ser sintomas da doença. Normalmente eles aparecem durante as crises que podem ser mais calmas ou mais severas, dependendo do estágio da doença. Quando o paciente não procura tratamento, há uma tendência de os sintomas se intensificarem.
Normalmente as crises duram pouco mais de 10 minutos e não há momento exato para ocorrer. Entre os sintomas que aparecem majoritariamente em quase todos os pacientes estão à dor no peito, sensação de engasgo, taquicardia (coração acelerado), tremores, falta de ar, suor em excesso, formigamento nos pés, palidez, tontura, fraqueza, sensação de desmaio, além da sensação de morte que também aparece nas crises. Para a medicina, quando uma pessoa apresenta pelo menos quatro desses sintomas há grande probabilidade de o diagnostico feito pelo médico indicar que é síndrome do pânico.
Além desses sintomas que são relatados pela grande maioria das pessoas, há outros sintomas que as pesquisas mostram que não são tão recorrentes, mas também podem aparecer durante as crises, dependendo do estágio da doença e das características do organismo de cada um. Entre os sintomas secundários é possível citar o atordoamento, a cabeça pesada, a boca seca, o despertar sobressaltado, as contrações musculares, rubor facial, intestino solto, irritação, partes do corpo geladas, muita sede, vontade de ir ao banheiro com frequência, além de zumbido nos ouvidos. Destaca-se que esses sintomas não são tão frequentes nos relatos, mas são considerados como secundários, pois podem ser comuns para mais de uma pessoa, embora não sejam para a maioria.
Além dos sintomas primários e secundários da doença, há também o desenvolvimento de outros problemas relacionados à ansiedade que são associados ou desencadeados pela síndrome do pânico. Para a medicina, há três problemas relacionados ao pânico: a ansiedade generalizada, os quadros fóbicos e o transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Dentro destes quadros fóbicos podemos citar a fobia social, a fobia simples e a agorafobia. A ansiedade generalizada é o problema mais simples, pois se trata das preocupações em excesso. Ela não possui tanto impacto no cotidiano do paciente. É diferente dos quadros fóbicos que impedem a pessoa a sair de casa ou a faz evitar determinadas situações ou locais específicos. 

Fonte: http://www.sindromedopanico.com.br/

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