28 de dez. de 2011

A Clínica do Semelhante

O paradigma homeopático é outro , é a medicina do doente com suas doenças , é a medicina da resubjetivação do sujeito onde as doenças apreendidas nas suas origenspsíquicas mais profundas,somente se atenuaran e/ou desaparecerão a medida que o doente for se curando como um ser integral que é.Tratar doenças com remédios homeopáticos não faz sentido, o resultado será sempre igual ao emprego do placebo como estamos cansados de ver em inúmeros trabalhos que teimosamente tentaram provar a eficacia da homeopatiafora da sua episteme. Daí a dificuldade em o cientificismo atual avaliar a homeopatia e daí também a recusa da homeopatia em aceitar as reducionistas avaliações da atual metodologia da pesquisa em humanos. Atualmente os critérios de regularidade e repetição minusiosamente analizados são utilizados como parametro científico.Regularidade e repetição são observadas nas experimentações homeopáticas.As substâncias homeopáticas são experimentadas em humanos sadios e não em animais.Uma mesma substância experimentada em várias pessoas de diferentes regiões e países,em estudos duplo-cegos,embora diluídas até 50 milvezes produzem nesses experimentadores sintomas que se repetem com regularidade e repetição,isso é o que constitui a nossa matéria médica. Esses mesmos medicamentos quando prescritos as pessoas doentes só os ajudam quando houver similaridade com a unidade que é o doente. Regularidade e repetição na pesquisa.Regularidade e repetição na Clínica da Similitude com o doente.Por outro lado, na pesquisa clínica, não aceitamos os duplo-cegos e triplo-cegos que se concentrem em apenas uma doença de uma pessoa que é um Universo.Consideramos esses estudos totalmente cegos. A cegueiraconsiste no reducionismo de olhar apenas uma úlcera,uma bronquite asmática, uma insônia, uma artrite reumatoide,deixando de lado o ulveroso, o asmático, o insone, o artrítico que está por detrás disso.Esse reducionismo é imposto a ciência como uma forma de afastar-lada Unidade que é o ser. Qual a vantagem em se fechar uma úlcera sem resolver a dinâmicaprofunda que a provocou? Teremos para o futuro um ex-ulceroso portador de patologias mais serias uma vez que sua problemática profunda como sujeito não foi resolvida. Nos recusamos a participar de estudos que não encarem o sistema aberto que é o ser. Porque a medicina convencional não ousa enfrentar os sistemas abertos ao invés de trabalhar com modelos reducionistas? Simplesmente porque todo o edificio ruirá.

  Inquietando espíritos MATHEUS MARIM GRACIELA MARTÍNEZ A qualidade do congresso A Homeopatia no Século XXI, realizado há alguns meses na Un...