18 de jul. de 2017

Informações sobre Homeopatia




A Homeopatia é praticada em mais de 80 países.

Países como Índia, México, Brasil e Inglaterra, a homeopatia faz parte do sistema público de saúde.

Os médicos da família real inglesa são homeopatas desde 1830.

Na Itália a homeopatia é utilizada por 86% da população.

Na Inglaterra 45% dos médicos convencionais encaminham seus pacientes para se tratarem com homeopatia pelo National Health Scheme.

Na França 40% da população utiliza Homeopatia, 30 mil médicos são homeopatas, possui 20 mil farmácias homeopáticas e 32% dos médicos de família franceses são médicos homeopatas.

Na Alemanha 25% dos médicos de família são homeopatas.

O Brasil possui 15 mil médicos homeopatas.

É especialidade médica regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina - CFM - desde 1980.

A Índia possui 162 escolas médicas que ensinam Homeopatia, e 250 mil médicos Homeopatas, com 400 milhões de pessoas utilizando rotineiramente a Homeopatia.

A Homeopatia e Sintomas da Menopausa




A Homeopatia pode trazer diversos benefícios à mulher na menopausa.

No artigo científico de revisão publicado em 2014 pela Martins, P. S, que esta na base de dados da BVS, concluiu que evidências observacionais demonstraram uma associação entre o tratamento homeopático e a melhora dos fogachos, fadiga, ansiedade, depressão, qualidade de vida para as mulheres na menopausa e as sobreviventes do câncer de mama. Vários estudos nos mostram o valor do tratamento homeopático, provando a sua segurança e o relativo baixo custo no manejo dos sintomas climatéricos.

Em 2011 Nayak C e colaboradores administraram um estudo prospectivo observacional, multicêntrico sobre o uso da terapia homeopática nos sintomas angustiantes do climatério, e também sobre as mudanças nos níveis dos hormônios folículo estimulantes (FSH) e no perfil lipídico destas mulheres, depois do tratamento homeopático.  A terapia homeopática foi considerada útil no alívio dos sintomas menopausais. A influência nos níveis sanguíneos de FSH, HDL colesterol e LDL colesterol não foi significante, mas os níveis de colesterol, triglicérides e VLDL  diminuíram significativamente:


Bordet e colaboradores, em 2008, realizaram um estudo observacional prospectivo, multinacional, de tratamentos homeopáticos prescritos, e analisando sua eficácia, bem como observando seu impacto na qualidade de vida dos pacientes.  Este estudo revelou uma redução significativa na frequência dos fogachos ( p< 0,001), e uma redução no desconforto diário causado por eles. Noventa por cento das mulheres informaram desaparecimento dos sintomas principalmente dentro dos 15 dias do inicio do tratamento:

Bordet, 2008: Noventa por cento das mulheres informaram desaparecimento dos sintomas principalmente dentro dos 15 dias do início do tratamento

Em 2002 Clover e colaboradores promoveram um estudo piloto em 31 pacientes em que a terapia hormonal era contra indicada ou que preferiam não usá-la e em pacientes que estavam em uso de tamoxifeno entre 1998-1999. O estudo mostrou melhora sintomática para os três grupos em uso de medicamento homeopáticos:



As argumentações utilizadas para defender os benefícios da Terapia de Reposição Hormonal (TRH) na Menopausa são sedutoras, porém a TRH na maioria dos casos pode ser danosa e deve ser utilizada de forma criteriosa. A TRH pode Aumentar a incidência de ataques cardíacos, derrames (AVC), embolia pulmonar e câncer de mama. Segundo Dr Gotzsche, a indústria farmacêutica financia e incentiva de forma secreta e criminosa a TRH. 

A homeopatia pode  trazer benefícios à  mulher na menopausa, sem contra-indicações ou danos, de forma barata, saudável e eficaz.

Riscos da Terapia de Reposição Hormonal




Menopausa não é doença. É um marco biológico inserido num período de transição da existência feminina que traz inúmeras transformações que exigem adaptações no âmbito físico, psíquico e social.

Os argumentos utilizados para defender os benefícios da Terapia de Reposição Hormonal (TRH) na Menopausa são muitos e de fato impressionam: O tratamento irá prolongar a juventude do sexo feminino, rejuvenescerá a pele, ao mesmo tempo que diminuirá fraturas, ajudar a prevenir a osteoporose e a atrofia vaginal, diminuir a secura vaginal, a dor à penetração, além das infecções ginecológicas e do trato urinário e, ainda, melhorar o perfil lipídico e atrasar o comprometimento cognitivo preservando a memória e retardando o aparecimento de demências como a de Alzheimer. Ou seja, é um tratamento que, teoricamente, evita o envelhecimento e previne doenças em mulheres.

A TRH (Terapia de Reposição Hormonal) na Menopausa é um tratamento muito sedutor para as mulheres, pois suaviza as mudanças e os profundos sentimentos de nostalgia do fim de seu período fértil e de uma juventude passada. A mulher muitas vezes não consegue aceitar a nova forma de viver a sexualidade, a mulher costuma associar o período da fertilidade à máxima expressão de saúde.


A menopausa consiste em mecanismos complexos que envolvem a cessação da ovulação e da menstruação, acompanhada de alterações hormonais como a diminuição de estrogênio no sangue. A TRH reestabelece os níveis hormonais e reverte os desconfortáveis sintomas da menopausa, principalmente os fogachos e sudorese.

Portanto, parece óbvio que a TRH é benéfica e deve ser utilizada de forma generalizada. Porém, não é isso o que indicam os principais estudos científicos neste tema. Na verdade, não existe fundamento científico para se indicar de forma generalizada a TRH, pois os desfechos finais de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e efeitos oncogênicos (cancerígeno) aumentam em mulheres tratadas com terapia hormonal. Além disso, é conhecido o efeito pró-coagulante da TRH, que explica o aumento de trombose e embolia.

Desta forma, a TRH melhora resultados intermediários (desconfortos), mas tem impacto negativo sobre os desfechos finais (aumento de ataque cardíaco, câncer e derrames).

Tais desfechos finais prejudiciais da TRH foram finalmente publicados em 2002, no JAMA – Journal of The American Medical Association, com os resultados de um ensaio clínico extraordinário, envolvendo milhares de enfermeiras norte-americanas que tinham entre 50 e 79 anos, randomizadas para receber TRH ou placebo, o famoso estudo “Women´s Health Initiative” (WHI):

jama-womens-health-initiative-2002
A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) foi associado a um maior número de ataques cardíacos, câncer de mama e embolias pulmonares.

O estudo teve de ser encerrado inesperadamente depois de 5,5 anos, bem antes do previsto, porque os riscos da exposição hormonal excederam os benefícios:

As mulheres tratadas com TRH tiveram 29% mais ataques cardíacos, 41% mais derrames cerebrais, aumento de 113% de embolias pulmonares e 26% de câncer de mama. As demências aconteceram com o dobro de frequência nas mulheres que receberam TRH.

O uso de TRH foi associado a um aumento epidêmico de ataques cardíacos, câncer e derrames, com aumento na mortalidade. Por exemplo, estima-se que no Reino Unido mais de 55.000 novos casos de câncer de mama entre as mulheres de 50 e 64 anos foram produzidos pela TRH.

Desde a publicação do WHI em 2002, nenhum médico razoavelmente informado deve defender de forma generalizada a TRH, o médico bem treinado e capacitado sabe que a TRH deve ser de indicação restrita e criteriosa, pois de forma geral, a TRH é uma intervenção médica desnecessária e traz mais danos do que benefícios para a maioria das mulheres.

O médico de Saúde Pública, Dr. Juan Gérvas, descreveu de forma enfática sobre TRH em seu livro “São e Salvo” de 2016:

Prof. Dr. Juan Gérvas

Como poderiam ser tão arrogantes os ginecologistas e epidemiologistas que propuseram e mantiveram a prevenção cardiovascular primária em mulheres com TRH? Houve colisão de interesses industriais e médicos com uma filosofia e cultura sexista que queria uma mulher plena para sempre, além da soberba de uma epidemiologia que deu apoio estatístico a uma tese insustentável.

A Cochrane Review publicou dados em 2012 em que foi possível fazer uma estimativa final dos prejuízos causados pelos danos da TRH na Espanha. Neste estudo, concluíram que a TRH provocou 23 mil cânceres de mama, 35 mil casos de tromboembolismo, 27 mil derrames encefálicos e 20 mil ataques cardíacos.

A TRH transformou milhões de mulheres no mundo em doentes, com visitas ao médico, exames e outros procedimentos e intervenções desnecessárias, além das doenças graves que desencadeou, como aumento no número de câncer de mama, ataques cardíacos e embolias pulmonares, com aumento correspondente no número de mortes.

A prevenção da menopausa com TRH pode ter gerado um enorme comércio:

A prevenção da menopausa com TRH aumentou os gastos em saúde, devido ao crescimento do número de consultas médicas, exames e medicamentos, para uma doença que pode não existir, uma vez que a menopausa e o climatério constituem mais uma etapa na vida das mulheres, com suas vantagens e desvantagens.

Dr. Peter Gotzsche, diretor da Nordic Cochrane, demonstrou em seu livro “Medicamentos mortais e crime organizado” de 2016, que a indústria farmacêutica Wyeth, visando aumentar os lucros, estimulou iniciativas para aumentar a venda de medicamentos para TRH. Entre elas, de forma secreta, financiou o livro Feminine Forever (feminina para sempre), escrito por um médico dos EUA. Este livro enviesado com finalidade mercantilista para estimular e defender a venda de medicamentos de TRH, foi finalmente desmascarado com a publicação do artigo de 2005 cujo título era: “Powerful Medicines: the benefits risks and costs of prescription drugs”:

A indústria farmacêutica estava por trás de muitas iniciativas para estimular as vendas de medicamentos da TRH


Já a Empresa farmacêutica Novo Nordisk, depois que foi descoberto que os hormônios da TRH são prejudiciais, contratou uma empresa de relações públicas alemã que enviou cartas aos médicos minimizando os danos da TRH, com a intenção de manter e estimular  prescrição e a venda dos medicamentos de TRH. Novamente a indústria farmacêutica visando o lucro e exploração financeira em detrimento da saúde da população. Este fato foi descrito no seguinte artigo científico publicado em 2003 no British Medical Journal.

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