6 de out. de 2016

Homeopatia: prática médica humanística





Na última década, o modelo médico vigente busca resgatar um incremento na relação médico-paciente, com propostas de humanização nas áreas da educação, assistência e política médica.Valorizar características holísticas das práticas não convencionais em saúde sugere a incorporação de aspectos diversos das ciências humanas no entendimento do processo de adoecimento do indivíduo, ressaltando que o interesse do médico por aspectos aparentemente não relacionados ao órgão acometido (história de vida do paciente, personalidade, interesses etc.) deve ser acrescentado à consulta médica técnica e não-humanizada.Tendo em vista que a homeopatia utiliza esta ampla abordagem semiológica como prática inerente, empregando a totalidade de sintomas característicos do enfermo para avaliar o desequilíbrio orgânico e escolher o meio de tratamento, a prática clínica homeopática tem muito a contribuir com o humanismo da medicina.

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 Revista Homeopática Brasileira

Homeopatia: desinformação e preconceito no ensino médico





Embora a homeopatia seja uma especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina desde 1980, com pressupostos científicos estabelecidos, aplicação clínica diversa, projetos nas áreas de pesquisa básica e clínica, oferecida nos serviços públicos de saúde e com iniciativas de ensino na graduação médica, a desinformação sobre esta peculiar racionalidade se encontra arraigada na cultura médica.
Este estudo objetivou mensurar a desinformação quanto aos pressupostos homeopáticos existente entre estudantes de Medicina participantes do 33º Encontro Científico de Estudantes de Medicina (São Paulo, 2003).
Foi aplicado um questionário auto-responsivo no início de uma atividade didática, no qual o conhecimento foi mensurado.
Os respondentes consideravam como "prerrogativas da homeopatia": o tratamento natural (18%), o efeito placebo (14%) e o aspecto místico-religioso (4,5%); "indicações do tratamento homeopático" se restringiram às doenças crônicas (52%) ou psicossomáticas (18%); "inexistência de fundamentação científica" pela pesquisa básica (21%) ou clínica (29%); "morosidade na resposta terapêutica" (57%); e "isenção de efeitos colaterais" no uso inadequado do medicamento homeopático (71%).
Perante outros aspectos, 43% dos estudantes não reconheciam a homeopatia como uma "especialidade médica"; a totalidade ignorava que ela estivesse "disponível em serviços públicos de saúde"; 64% desconheciam sua "inclusão no currículo de algumas faculdades de Medicina"; e todos os alunos se mostraram "bastante interessados em aprendê-la", na forma de disciplina obrigatória (64%) ou optativa (36%).
Sugere-se que a informação acerca dos aspectos fundamentais da homeopatia seja transmitida nos primeiros anos da graduação médica.


Publicado em:   Revista Brasileira de Educação Médica 20070401
Link Texto Completo:    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022007000100003


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