5 de out. de 2012

O Sujeito Do-Ente




A medicina é uma só, temos de partir desta verdade. A medicina convencional, comumente denominada alopática, é uma das alternativas de tratamento. Provavelmente a mais utilizada, com certeza a mais onerosa e a menos social.
Outra possibilidade para tratamento, modernamente denominada de medicina complementar, é a medicina homeopática. São distintas e contraditórias em vários aspectos: quanto a como tratar, o que tratar, os tipos de medicamentos e principalmente com referência ao paciente, isto é, ao Sujeito doente.
Entende-se que a homeopatia procura tratar o sujeito doente de modo particular: individual, inteiro, uno. O fígado não adoece sozinho, desequilibra o organismo como um todo. Este desconforto não fica localizado somente neste órgão. A fratura óssea de um membro, por exemplo, deverá ser reduzida e segundo uma visão mais humana e sem preconceitos precisa também de um "apoio" mental.
Os princípios homeopáticos consideram o doente no que ele apresenta de mais característico, ímpar, o que é propriamente dele, a identidade do próprio ser, portanto, Do-ente.
A homeopatia, ao propor um método individualizante, preocupa-se em identificar no Sujeito o seu modo, o seu íntimo, o "seu-jeito" de adoecer. Identificar e caracterizar seus sintomas peculiares e raros é sobremaneira um ato indispensável para o tratamento e a cura.
Centenas de fármacos alopáticos estão disponíveis no mercado em qualquer parte do planeta. Servem para 'mediar' uma indisposição, um mal-estar indefinido na sua qualidade e origem. A massificação do tratamento ou o imediatismo não resolutivo são métodos que não se identificam com os princípios da homeopatia e, com certeza, nem com os anseios do Sujeito Doente.
As opiniões das correntes contrárias ao tratamento homeopático se referem ao efeito placebo dos medicamentos homeopáticos.
Qual o prejuízo, qual o crime em ajudar o enfermo, mesmo que junto ao medicamento homeopático possa aparecer o componente placebo benéfico? Os medicamentos alopáticos comprovadamente também apresentam este (par) efeito, e além do efeito placebo, sérios efeitos colaterais, reações adversas e o que é mais grave, iatrogênicos.
Voltando então ao tratamento. Se você tiver a possibilidade de escolher entre estes dois tipos medicamentos, qual você escolheria?
a) Com vários efeitos colaterais, contraindicações e reações adversas e em alguns efeitos iatrogênicos. Estas são as características dos medicamentos alopáticos. São receitados independentemente de sua individualidade, de suas reações próprias e particulares.
b) Sem contraindicações, isento de reações adversas e efeitos colaterais que se surgirem são controláveis. Esta é uma das características do tratamento homeopático, que será escolhido especificamente para você, de acordo com a sua individualidade, seu jeito de ser, sua personalidade.
Novamente a pergunta, você escolheria qual?
As influências anti-homeopatia e pró-alopatia são das mais variadas espécies, por exemplo:
1) Não é economicamente vantajoso deixar de comercializar um medicamento que apresenta vários efeitos colaterais e sabidamente induz a tomar um outro medicamento, este mais outro, este outro mais outro.
2) As propagandas, disseminadas pelos meios de comunicação - revistas, jornais, TVs - de fármacos importantes aparecem juntamente com roupas, relógios, celulares, viagens, automóveis, sapatos, inseticidas, produtos de limpeza. Nestes mesmos meios de comunicação os remédios alopáticos são receitados por leigos - artistas de TV e cinema, atletas/ jogadores de futebol, entre outros.
3) Drogas alopáticas são vendidas indiscriminadamente em locais impróprios, que por várias vezes você já "recebeu de troco" na padaria, no armazém, no supermercado, na feira.
4) A medicina alopática define a homeopatia como crendice, empirismo, superstição e charlatanismo, muito embora vários fármacos alopáticos sejam resultado de pesquisa científica estatística e oficialmente correta, provoquem iatrogenia ou ineficácia ou são sabidamente ineficazes.
5) A medicina científica tem fé na matéria como mecanismo de ação, por este princípio preconiza que a homeopatia funciona por matéria de fé.
Você tem todo o direito de escolher o que é melhor para sua saúde. Não perca esta chance, do contrário passará a vida toda tomando as drogas que seu organismo não aceita, não suporta, não precisa e, além do mais, lhe causam prejuízo.
Você tem todo o direito de optar pelo mais econômico, pelo mais saudável, pelo mais lógico, pelo mais humano.
Você tem todo o direito de ser saudável ou doente do seu jeito!
No SUS, a implantação dos serviços com as Práticas Complementares facilitariam a busca pela integralidade preconizada como princípio na Lei 8080 e na Portaria 648, que introduz a Estratégia Saúde da Família.
A abordagem e o tratamento homeopáticos sugerem uma maior efetividade e, além de tratarem a queixa, incluem uma proposta de mudança de vida, hábitos alimentares, posturais, respiratórios e redimensionamento social. Como uma ciência que busca recuperar não só o sujeito daquela queixa imediata, produz exatamente a cura dos hábitos que se refletiam como geradores do dano à saúde, em busca do bem-estar fundamental para a qualidade de vida prevista também nos princípios do SUS.
No entanto, percebemos uma dificuldade na adequação dos serviços para esta ação, apesar do preconizado pela OMS 2 quanto à inclusão das práticas nos Serviços Públicos.
Os Gestores desconhecem e/ou não desejam saber, pois teriam que revolucionar seus serviços, além de outros recursos que precisariam ser destinados para essa nova forma terapêutica.
Como no exemplo do tratamento do Tabagismo: o tratamento protocolado pelo Ministério da Saúde é o uso de adesivos, gomas e medicamentos, que já estavam determinados em contratos e compromissos firmados com laboratórios particulares.
Justificam-se estes tratamentos por publicações científicas baseadas em uma linha medicamentosa que, não raramente, gera outros agravos por se tratarem de antidepressivos ou adesivo de nicotina.
Estes produtos chegam aos eventos antitabagistas impressos em canetas, sacolas e pôsteres com a logomarca de laboratórios que patrocinam instituições públicas compromissadas com o fim do tabagismo.
Enfrentamos grande dificuldade para realizar a implantação das especialidades Homeopatia, Fitoterapia e Acupuntura nos NASF3. Para agregar estas especialidades ao SUS promovemos abaixo-assinados em diversas páginas virtuais (ECOMEDICINA, Ação pelo Semelhante, Homeojornal e Medicinas Integrativas) além de diversas frentes de coletas de assinaturas apoiando estas alternativas terapêuticas.
É difícil estabelecermos uma visão do novo em sistemas comprometidos e reféns de interesses diversos que fogem da perspectiva da melhor saúde livre do mercantilismo e outros ardis; Porém, é fácil demonstrarmos com nossa experiência positiva o quanto se ganha com a melhora combinada do estado de saúde clinico junto ao mental e social, com um tratamento que inclui o indivíduo como sujeito agente da própria saúde.


Roni Quevedo e Marise Cardoso Lomba, médicos homeopatas.

Fonte: www.ecomedicina.com.br

ECOMEDICINA - Pequenos exemplos de como as coisas podem funcionar

ECOMEDICINA - Pequenos exemplos de como as coisas podem funcionar

Cura de BRONQUITE - Depoimento 1


JOSÉ CASTELLO, JORNALISTA E ESCRITOR





Sempre fui muito cético em relação à homeopatia. Sempre a associei, admito, mais ao esoterismo do que à medicina. Até que, em torno dos 40 anos de idade, comecei a ter, repentinamente, sucessivas crises de bronquite.
Tive fortes crises bronquite quando menino, em torno dos 8 a 12 anos de idade, mas delas me livrei na pré-adolescência, graças a uma "vacina" (pelo menos assim relatava meu pai) e julguei que a doença nunca mais voltaria. 
Pois, cerca de 30 anos depois, ela voltou. Os médicos a que recorri na ocasião me prescreveram fortes medicamentos, com efeitos colaterais bastante desagradáveis. Tomei-os com todo o rigor. Nenhum deles funcionou. À noite, apesar dos remédios, não conseguia me deitar, pois não podia respirar. Passei várias noites em claro, sentado em uma poltrona, tentando, sem sucesso, dormir.
Até que, vendo minha exaustão, uma amiga sugeriu que eu procurasse uma médica homeopata, Dra Sheila Maria Franco Costa, que tratara, com sucesso, da bronquite de seu filho. Sem acreditar muito na eficácia do tratamento, ainda muito cético, mas oprimido pela força da doença, marquei a consulta.

Depois de uma cuidadosa conversa de hora e meia, a Dra. Sheila me prescreveu uma dose determinada de Arsenicum Album. Fui à farmácia indicada, encomendei o remédio. Lembro que, ao receber aquela caixinha de papelão, cheia de minúsculos envelopes de Arsenicum, achei tudo muito frágil, muito precário. Desanimado, quase joguei o remédio no lixo. Mas, para minha sorte, resolvi seguir em frente.

Ainda cheio de suspeitas, tomei a primeira dose antes de me deitar. Comecei a noite em minha poltrona. Mas, algumas horas depois, eu já estava na cama, deitado e em sono profundo. A bronquite desapareceu, como que por magia! E não voltou mais. Não preciso dizer que segui o tratamento rigidamente até o fim.

Lembro que comentei minha inacreditável experiência com amigos, e todos falaram de minha vulnerabilidade às influências, de minha ingenuidade e até de minha hipocondria. Ninguém podia acreditar em meu relato, que parecia sempre uma fantasia, ou resultado de algum exagero, ou, pelo menos, de um mal-entendido.

Tratei-me durante muitos anos, sempre com sucesso, com a Dra. Sheila. Só a "abandonei" quando troquei o Rio de Janeiro por Curitiba, onde vivo até hoje. Aqui, já me tratei com dois homeopatas da cidade e nos dois casos fiquei bastante satisfeito. Mas nada se compara à experiência inacreditável que tive com a Dra. Sheila e seu Arsenicum Album.

A propósito: há muitos anos não volto a um homeopata. Está na hora de fazer isso!




  Inquietando espíritos MATHEUS MARIM GRACIELA MARTÍNEZ A qualidade do congresso A Homeopatia no Século XXI, realizado há alguns meses na Un...