Não há mais “um” modelo, mas uma diversidade de maneiras de viver este período fisiológico, em função da evolução psicológica pessoal, da cultura, das opções existenciais, dos meios econômicos.
Pode-se, entretanto perceber:
-o positivo: a menopausa não é mais considerada, em larga escala, como o fim da feminilidade tendo valor somente para a procriação. Os velhos preconceitos relativos ao terreno sexual desapareceram, a ausência do incomodo da menstruação, da contracepção ou da preocupação de uma gravidez, nem desejada nem desejável nas proximidades dos 50 anos, fornece o sentimento de uma enorme liberdade …além do mais o aumento da duração de vida (principalmente das mulheres) faz da menopausa o inicio de uma faixa nova de vida, mais independente.
O negativo: devido a uma “medicalização” generalizada, tendência a considerar a menopausa como uma doença potencial, suscitando vários temores:
1. Apreensão do aumento de peso e do envelhecimento cutaneomucosos, fomentados por uma abundante imagem de mídia, valorizando apenas o culto da beleza juvenil do corpo.
2. Apreensão dos “distúrbios neurovegetativos”, das “ondas de calor”, dos tratamentos hormonais e de seus efeitos secundários
3. Apreensão do câncer… e da depressão, com todo o seu significado de luto, de perda, eventualmente de solidão, senão de abandono.
A despeito das apreensões manifestadas no inicio dos fenômenos “climatéricos” (“Klimater” em grego quer dizer: época ou passagem difícil a ultrapassar), as coisas ocorrem geralmente bem para as mulheres tratadas pela homeopatia.
Isto é conhecido e, algumas pacientes, temendo hormônios e psicotrópicos, descobrem, às vezes por este motivo, a medicina homeopática.
E como a homeopatia não trata doenças (ou distúrbios) e sim trata doentes cada uma sairá da consulta homeopática com o seu remédio de fundo que vai tratar-la de forma global
