7 de mar. de 2010

Instituições Homeopáticas Inglesas Respondem

Confira as declarações da Associação Britânica de Homeopatia e da Faculdade de Homeopatia sobre as recomendações do Relatório do Comitê de Ciência e Tecnologia.


A Associação Britânica de Homeopatia manifesta sua surpresa com as recomendações contidas no relatório de Ciência e Tecnologia, recomendações estas que não reconhecem a existência de dados de pesquisas favoráveis à Homeopatia e desprezam os resultados obtidos nos pacientes, classificando-os como efeito placebo.
A maioria dos pacientes que buscam hospitais homeopáticos da NHS (National Health Service) apresenta doenças crônicas graves e condições que frequentemente não puderam ser mitigadas com os métodos terapêuticos convencionais. Esses pacientes não são – como o comitê parece querer fazer crer – portadores de queixas leves cuja melhora pudesse ser facilmente explicada por resposta placebo.
A revisão feita pelo comitê foi muito limitada e superficial. O comitê não levou em conta as evidências de efetividade, exatamente aquelas mais consideradas pelos pacientes. Mais preocupantes são as recomendações feitas pelo comitê ao governo, em atitude descontextualizada e aparentemente sem qualquer preocupação sobre o impacto produzido nos pacientes e na NHS. Como o encaminhamento forçado dos pacientes tratados com Homeopatia para outros serviços mais dispendiosos ajudaria a solucionar a crise de financiamento da NHS? E o que dizer aos pacientes que só encontraram ajuda na Homeopatia?
A Homeopatia faz parte do NHS desde o seu nascimento, e ao longo deste período ajudou centenas de milhares de pessoas. No NHS a Homeopatia é praticada por doutores formados na Faculdade de Homeopatia, o que é o meio melhor e mais seguro de ter acesso a esses cuidados.
A executiva chefe, Cristal Sumner , afirma: ‘Parece irresponsável que um comitê formado por quatro membros votantes se arvore em divulgar conclusões que afetam a saúde e o bem-estar de milhares de pacientes a partir de algumas horas de testemunho verbal sobre três tópicos distintos e a partir de alguns documentos enviados limitados a 3.000 palavras.

Faculdade de Homeopatia

Segundo a Faculdade de Homeopatia falta conteúdo ao relatório sobre Homeopatia do Comitê de Ciência e Tecnologia da Casa dos Comuns divulgado nesta data. A presidente da Faculdade de Homeopatia, Dra. Sara Earnes, declarou: “Estamos surpresos e desapontados com as conclusões do Comitê. Foram publicados cerca de 100 ensaios controlados com Homeopatia e os resultados positivos superam em muito os negativos. O comitê desprezou completamente muitas outras fontes de evidências incluindo os estudos de resultados hospitalares e milhares de pacientes tratados com sucesso ao longo de mais de 200 anos.

E prossegue, ‘A interrupção do financiamento dos hospitais não produzirá economia de recursos para o NHS, e é muito provável que as despesas aumentem. Os hospitais especializaram-se no tratamento de pacientes doentes por longos períodos e que não obtiveram ajuda da Medicina convencional. Eu testemunhei casos de pacientes que reduziram o consumo de medicamentos da medicina convencional e outros em que foi possível até mesmo evitar cirurgias. Considero a Homeopatia uma ferramenta inestimável para a prática’.
A faculdade endossa a declaração firmada pela Associação Britânica de Homeopatia em resposta a recente publicação do relatório de Ciência e Tecnologia. Endossamos particularmente: ‘a revisão feita pelo comitê foi muito limitada e superficial. O comitê não levou em conta as evidências de efetividade, exatamente aquelas mais consideradas pelos pacientes. Mais preocupantes são as recomendações feitas pelo comitê ao governo, em atitude descontextualizada e aparentemente sem qualquer preocupação sobre o impacto produzido nos pacientes e na NHS. Como o encaminhamento forçado dos pacientes tratados com Homeopatia para outros serviços mais dispendiosos ajudaria a solucionar a crise de financiamento da NHS? E o que dizer aos pacientes que só encontraram ajuda na Homeopatia?”

Para mais detalhes:

http://www.britishhomeopathic.org/media_centre/press_release/february_2010
http://www.facultyofhomeopathy.org/media/news/science_technology_repor
















COMENTÁRIOS (2)

Doenças Crônicas e Homeopatia

Metade dos pacientes crônicos relata melhora com homeopatia


São Paulo, sexta-feira, 09 de janeiro de 2009 - FOLHA DE S.PAULO - SAÚDE

Estudo acompanhou 3.709 pessoas com doenças crônicas durante oito anos

Cerca de metade dos pacientes que optam pela homeopatia para tratar doenças crônicas relata melhoras significativas na saúde, diz um estudo que acompanhou, por oito anos, 3.709 adultos e crianças com problemas como distúrbios do sono, alergias ou dor de cabeça.
Do total, 48,2% disseram que a severidade dos sintomas diminuiu em ao menos 50% no período da pesquisa, e 4,7% afirmaram que os sintomas pioraram. Entre os adultos, 38,4% se disseram muito satisfeitos com o sistema terapêutico. O índice de pacientes pouco satisfeitos foi de 12,9%.
Realizado por pesquisadores da Alemanha, o estudo foi publicado na revista "BMC Public Health".
Os autores afirmam, no entanto, que o trabalho avaliou como os pacientes homeopáticos se sentem, mas não estabelece uma relação de causalidade, não sendo possível dizer se a responsável por esse estado é a homeopatia.
Não é excluída a possibilidade de ter ocorrido o efeito placebo (quando o paciente relata melhora apenas por sentir que está sendo tratado).

Durante o tempo da pesquisa, parte dos pacientes passou por outros tratamentos tradicionais ou alternativos.
Detectou-se, ainda, que, no fim dos oito anos, um terço das pessoas continuava indo ao homeopata, outro terço havia parado por ter melhorado e uma proporção similar havia interrompido o tratamento por sentir que não estava funcionando.



Fonte site Folha UOL: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd0901200902.htm

"Gotinhas" são usadas no combate à dengue

Sobre a Campanha com remédio homeopático que  reduziu em mais de 70% os casos da doença em Macaé (RJ).




O arsenal está sempre a postos. O comandante Valdir entra em uma aventura contra a doença que preocupa a população de centenas de cidades no verão. O destino é Macaé, no litoral norte do estado do Rio de Janeiro. A cidade de 180 mil habitantes está vencendo a guerra contra a dengue.
Na rodoviária, um pelotão de agentes de saúde e a arma usada no combate à doença: um remédio a conta-gotas. A aplicação é sempre em lugares com muita movimentação de pessoas. No ano passado, foram 200 mil doses. E qualquer um pode tomar porque o remédio não tem contraindicação – bastam duas gotinhas.

"Não é vacina. É um medicamento homeopático que ajuda a prevenir os sintomas da dengue. A tendência é que a pessoa adquira a forma mais branda da doença", explica a homeopata e sanitarista Laila Nunes, coordenadora de saúde coletiva de Macaé.
O resultado foi surpreendente desde que as gotinhas homeopáticas começaram a ser aplicadas no município, em 2007. Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e na região norte do estado, o número de casos de dengue cresceu mais de 300%.
Mas em Macaé, que estava no meio do foco, a doença não encontrou espaço: o número de casos caiu 62%.

A casa da professora Tarsila Carneiro da Silva está na estatística. Ela teve dengue em 2007 e não teve em 2008. Diz que redobrou os cuidados, evitando depósitos de água parada.
A família toda tomou o remédio homeopático. Quer se proteger dos sintomas fortes que assustaram.
"Eu não aguentava ficar sentada na cama", lembra Tarsila.
"Minha maior preocupação era a dengue hemorrágica. Tinha gente que estava morrendo por causa desse problema", diz o marido de Tarsila.
"Se nós achamos que cuidamos, temos que cuidar ainda mais porque é perigoso e doloroso", ressalta Tarsila.
Contra um inimigo tão poderoso, artilharia pesada. O pelotão do fumacê entra em ação nas áreas onde surgem novos casos. O inseticida pode exterminar mosquitos adultos que estejam voando. E o larvicida combate os que ainda nem nasceram.
Água transparente e limpa é exatamente do que os mosquitos gostam. Se ela estiver coberta com uma telha, na sombra, então, é ideal para depositar ovos, que em pouco tempo se transformam em larvas. Em menos de sete dias, um novo mosquito surge e já pode sair do telhado mesmo voando por aí, contaminando toda uma comunidade. Uma única fêmea é capaz de picar até 300 pessoas.
O Aedes aegypti é muito parecido com um pernilongo comum, só que mais escuro, com listras brancas. Costuma picar as pessoas durante o dia. E é voando que Macaé contra-ataca.
"O mais comum são piscinas de casas de veraneio abandonadas, com águas verdes, e caixas d'água sem tampa", conta o comandante Valdir.
Uma busca às trincheiras de onde podem sair exércitos de mosquitos. Agente infiltrado na casa de seu Hamilton, que não imaginava larvas na caixa d'água.
"Este período é muito preocupante porque, com a chuva e depois com o calor, a tendência é que surjam mais focos do mosquito", alerta doutora Laila.

Não parece, mas o pequeno Maycki, de 2 anos, está com dengue. A mãe dele, a funcionária pública Adriana Barbosa Lima, também pegou a doença no mês passado. Mas eles não se abateram.
"Não tivemos sintomas mais graves por causa da homeopatia. Trabalhei normalmente. Não foi tão grave", conta Adriana.
Foi o que o estudo da doutora Laila Nunes comprovou: o remédio alternativo faz diferença. Mas não é uma fórmula pronta. Em cada temporada, ela visita os primeiros pacientes para saber os sintomas mais comuns e definir a receita para aquela comunidade.
O remédio é feito de substâncias que, segundo a homeopatia, servem para amenizar a febre, as dores no corpo e até diminuir a tendência à hemorragia.

"Nós já utilizamos três tipos de medicamentos em épocas diferentes. A cada epidemia esse medicamento pode mudar", diz doutora Laila.
"Espero não pegar mais dengue. Dengue, na minha família, não", conclui Adriana.
24/01/09


BVS Homeopatia Brasil
Ismar Madeira        
Macaé, RJ

Estudantes querem Homeopatia e Acupuntura no currículo de cursos de Medicina

Da Redação, Agência USP



Uma pesquisa feita com 484 alunos de graduação da Faculdade de Medicina (FM) da USP revelou que 56% dos entrevistados estão interessados em aprender Acupuntura e Homeopatia. O estudo, publicado no São Paulo Medical Journal, aponta que 85% dos estudantes querem que as especialidades integrem os cursos médicos, seja de forma opcional (72%) ou obrigatória (19%). As duas disciplinas integram o currículo da FM desde 2002, como matérias optativas.
Coordenado pelo médico homeopata Marcus Zulian Teixeira, doutorando do Departamento de Clínica Médica da FM, o estudo avaliou as atitudes dos alunos diante da inserção da Homeopatia e Acupuntura no currículo. "No Brasil, apesar das duas especialidades serem oficializadas desde 1980 e 1995, elas não são ensinadas na maioria das faculdades de Medicina", explica. "Os futuros médicos são privados de práticas de baixo custo, sem efeitos colaterais e que podem ser usadas em inúmeras doenças crônicas."
Apesar de 76% dos entrevistados terem nenhum ou pouco conhecimento sobre Homeopatia e Acupuntura, 67% atribuíram algum grau de eficácia às terapêuticas, tendo como principais indicações as doenças crônicas, isoladamente (37%) ou englobando também as doenças agudas (29%). A pesquisa foi feita junto a alunos do primeiro ao sexto ano da FM, sendo 59% do sexo masculino e 40% do feminino.

Aplicação

Os entrevistados responderam um questionário sobre o interesse no aprendizado dessas práticas, forma de ensino, nível de conhecimento e forma de aquisição. Também foi perguntada a experiência com Acupuntura e Homeopatia em si próprios ou em pessoas próximas, principais indicações e eficácia geral, além da possibilidade de oferecimento e integração junto aos serviços públicos de saúde.

Entre os alunos pesquisados, 35% defenderam a incorporação da Homeopatia e da Acupuntura nos serviços públicos de saúde, enquanto que 34% defenderam a disponibilização também em hospitais. A possibilidade de integração com a prática médica tradicional é aceita por 60% dos entrevistados.
O levantamento confirma estudos semelhantes aplicados em outros países, que mostram o interesse dos estudantes de Medicina no aprendizado de práticas não-convencionais em saúde. "Os resultados apontam a necessidade de incorporação dessas disciplinas aos currículos das faculdades de Medicina do Brasil," conclui o coordenador



Fonte: Assessoria de Imprensa da FMUSP

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