9 de nov. de 2010

Endometriose e Homeopatia I

Para definir endometriose, inicialmente é necessário entender o que é o endométrio, palavra da qual deriva o nome da doença. Endométrio é a parte mais interna do útero, responsável por abrigar o óvulo fecundado, ou seja, é o “ninho” do novo ser. Quando a mulher não engravida esse tecido de revestimento é eliminado na menstruação. À presença do endométrio fora de sua localização habitual, fora do útero, dá-se o nome de endometriose. Sendo ele da mesma constituição que o endométrio normal, seu desenvolvimento se faz pelos mesmos mecanismos que o primeiro, ou seja, ele cresce a partir de estímulos hormonais (estrogênicos) originados nos ovários. Esses estímulos se iniciam a cada novo ciclo. Assim sendo, a cada menstruação também haverá sangramento onde existe endométrio, ou seja, isto também acontecerá onde houver focos endometrióticos.
Como esta localização anômala de tecido é aparentemente aleatória, vários são os órgãos que podem abrigá-lo, sendo os pélvicos os mais acometidos. Desta forma, pode-se encontrar endometriose nos ovários, na parte externa e parede do útero (doença chamada de adenomiose), nas tubas (antigamente denominadas trompas) uterinas, bexiga e no revestimento interno de todo o abdômen (peritônio). Mas ainda há outros locais onde este tecido pode ser encontrado como a parede abdominal, diafragma, pulmões, trato urinário, intestino delgado, reto e outros menos freqüentes.
Por outro lado, nada disso aconteceria caso o sistema imunológico destas mulheres trabalhasse da mesma maneira que trabalham os das mulheres que não são portadoras da doença. Normalmente a presença das células endometriais fora de lugar faz com que haja uma reação do sistema imunológico e estas células endometriais são tiradas de circulação, são destruídas e, portanto, não há o desenvolvimento da doença.
Desde o ponto de vista da medicina convencional, ainda hoje, é um grande mistério o que determina que algumas mulheres apresentem esta capacidade e outras não.
Na abordagem da medicina homeopática onde o importante é o doente e não a doença e onde é considerado o sistema todo (psiconeuroimunoendôcrino) e não apenas o órgão isolado e seu tecido, os resultados obtidos no tratamento da doença são extremamente positivos.
O remédio homeopático ao equilibrar o sistema imunitário acaba equilibrando a tão temida doença.

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