11 de mar. de 2009

Homeopatia em Pediatria_Alimentação

A importância da alimentação
Cuidar da saúde e não da doença é sem dúvida uma atitude muito mais interessante Uma das mais eficazes formas para cuidar da saúde e zelar pela alimentação energia que o corpo humano necessita para viver possui várias fontes.
Energia terrestre: é a energia que vem dos alimentos È fundamental que os alimentos tenham sido plantados num solo saudável e que a planta não tenha sido “vítima” de substâncias químicas nocivas como por exemplo: agros tóxicos e insecticidas. Como já sabemos os alimentos possuem proteínas, hidratos e as gorduras necessárias para o crescimento e manutenção dos nossos órgãos. As proteínas são necessárias para a manutenção dos músculos e as gorduras e os hidratos ou açúcares para a manutenção das funções celulares em geral.
Mas alem destas características básicas os alimentos possuem propriedades especiais como cor e sabor que tem a capacidade de tonificar de forma específica cada órgão.
Os alimentos orgânicos ou biológicos possuem as cores e os sabores mantidos na sua forma mais pura e original, eles portanto tem a capacidade de propiciar da melhor maneira possível os seus efeitos protectores e curativos.
Orgânicos: são produtos cultivados (no caso dos vegetais) ou criados (animais) sem o uso de fertilizantes, controladores de pragas ou doenças (inseticidas, bactericidas, antibióticos etc.) de origem químico-sintética, de hormônios ou promotores de crescimento e de produtos transgênicos. Quem consome produtos orgânicos está preservando a sua saúde evitando doenças degenerativas causadas por produtos químicos.
A agricultura orgânica ainda se preocupa com o meio ambiente, procurando preservar o ecossistema e utilizar os recursos da natureza de forma sustentável
O médico grego Hipócrates considerado o pai da medicina do ocidente sentenciava: “Faz do teu alimento, o teu medicamento.”
Nos dias de hoje está a aumentar o número de pessoas que investem na sua alimentação. Está a ocorrer uma retoma consciente da importância da alimentação para nossa saúde e nossa vitalidade.
Energia celeste: é a energia que provem do ar que respiramos e dos relacionamentos que mantemos com os outros seres


O leite materno:
O leite materno é o melhor alimento para os recém-nascidos.
Este possui energia terrestre proveniente dos alimentos que a mãe ingere e ingeriu durante a gravidez e ao longo de toda a sua vida. O leite materno também possui energia celeste proveniente do amor de mãe pelo seu filho, possui também todas as substâncias imunológicas para a defesa do bebé.
O sistema imunológico humano só estará completamente maduro (eficiente) depois de um ano de idade e por isso, é tão importante o aleitamento materno neste primeiro ano.
Se o bebé não puder ser amamentado, poderá optar pelos leites de soja orgânicos para lactentes.
Os bebes devem ser expostos à luz solar de fraca intensidade, durante passeios ao ar livre ao fim da tarde ou pela manhã, duas horas por semana, de forma a sintetizarem a vitamina D necessária. Mulheres vegetarianas que estiverem a amamentar devem ter o especial cuidado de consumir boas quantidades de alimentos ricos em vitamina B12, pois os níveis desta vitamina no leite materno são afectados pelas escolhas alimentares da mãe e são importantes para o bebé.
A partir do quarto ou quinto mês de idade já se poderão incluir outros alimentos na alimentação do bebé. A adição de novos alimentos deve ser feita lenta e gradualmente, adicionando um alimento de cada vez:
4 a 5 meses: Alimentos ricos em ferro poderão ser adicionados, tais como os cereais integrais. O primeiro cereal que deverá ser incluído na alimentação do bebé deve ser o arroz, podendo ser adicionado ao leite materno ou ao leite de soja especial.
6 a 8 meses: Nesta fase deve fazer-se a introdução dos vegetais. Estes devem ser consumidos com uma consistência pastosa (bem cozidos e reduzidos a puré). Batata, feijão verde, cenouras e ervilhas são boas escolhas. Após a inclusão dos vegetais na dieta diária, as frutas deverão ser o próximo alimento a incluir nas refeições diárias do bebé. Frutas em puré, como as bananas ou os pêssegos maduros, e sumos de fruta – por exemplo, sumo de maçã – são formas eficazes de apresentar ao bebé novos alimentos.
A partir dos oito meses:
Aos oito meses de idade, a maioria dos bebés já está pronta para incluir na sua alimentação bolachas, pão (e outros cereais integrais) e alimentos proteicos, tais como o tofu (bem cozido e reduzido a puré), ou algumas leguminosas, como o feijão (bem cozido e reduzido a puré). A evolução de uma alimentação vegetariana cada vez mais variada e convencional, embora sempre com os devidos cuidados para que seja completa e equilibrada, deverá acontecer, a partir dos oito meses, exactamente como aconteceria se não fosse vegetariana – a única diferença que existe são os alimentos que os bebés comem, mas os processos de alimentação e crescimento são os mesmos.
Com base nos mais recentes estudos nesta área, pode-se afirmar que as crianças que têm uma dieta baseada em frutas, vegetais, cereais e legumes, entre outros produtos de origem vegetal, desenvolvem-se mais saudavelmente do que crianças que fazem uma alimentação omnívora. Alimentos ricos em ferro são importantes para prevenir e curar anemias. São eles: vegetais verde-escuros (agrião, couve, salsa, etc.); leguminosas (feijão, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha), nozes amêndoas, castanhas de caju.

Dra. Graciela Alicia Martínez
gracielaaliciamartinez@gmail.com
19-32899522

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