Nosso corpo é o companheiro inseparável da nossa mente e da nossa alma, registra e transmite de forma simultânea, informações para nosso próprio sistema interior, e para o ambiente exterior, numa troca constante.
O que possa ter acontecido há muito tempo atrás fica registrado nas nossas células.
Informações sobre o que falamos e o que pensamos, também vão ficando registradas no ambiente e nas pessoas com as quais nos relacionamos.
Interagimos com tudo o que existe no Universo irradiando de forma consciente ou não, aquilo que somos.
Daí a importância e a responsabilidade de se conhecer, de acessar nosso Eu mais interno, para identificar nossas intenções, emoções e pensamentos mais profundos e verdadeiros.
Somos um sistema complexo composto de sistemas interconectados entre si, a separação do nosso corpo físico em partes, sejam estas órgãos ou aparelhos foi realizada de uma forma artificial apenas para o seu estudo.
Na vida real estes funcionam de forma conjunta simultânea e inteligente formando uma verdadeira rede (network).
Esta rede é denominada na atualidade pela medicina ocidental de sistema neuroimunoendôcrino e pelas medicinas orientais de corpo-mente.
As nossas intenções, emoções e pensamentos existem em cada uma das nossas células, pela totalidade da nossa rede orgânica individual.
Esta comunicação intra-corporal se realiza graças a substancias microscópicas que vem sendo descobertas nos últimos anos pelos pesquisadores biomédicos Existem vários comunicadores biológicos e também existem os neuropeptídios,
que comunicam os diferentes órgãos com os sistemas cerebrais.
Os primeiros neuropeptídios descobertos foram os que comunicam o coração com o cérebro.
Mas existem muitos outros que comunicam nossos diferentes órgãos ao cérebro.
Na atualidade está se comprovando enfim o que já é conhecido e praticado pelas medicinas ancestrais e sistêmicas (leia-se medicina homeopática, medicina tradicional chinesa, medicina ayurvêdica): que o cérebro não é o monarca que tudo sabe sobre as informações biológicas do nosso corpo e que estas informações estão contidas de forma igualitária em cada uma das nossas células.
O dito acima confirma um outro paradigma médico ....
Paradigma?
Paradigma é a oposição de dois termos virtuais, dos quais atualizo um, para falar, para produzir sentido. O paradigma é o móbil do sentido. Todo conflito é gerador de sentido. Escolher um paradigma é rejeitar outro, é sempre sacrificar ao sentido. Idéia de criação estrutural que desfaça, anule ou contrarie o binarismo. Este, a meu ver, é o melhor dos conceitos de “paradigma”(resumindo Roland Barthes).
Dra. Graciela Alicia Martínez
Medicina Homeopática - Medicina Tradicional Chinesa
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